Francisco pede ação contra pedofilia
Cidade do Vaticano (AE) - O papa Francisco afirmou ontem que tentará fazer com que a Igreja Católica atue com determinação contra os casos de abuso sexual envolvendo padres e outros integrantes da hierarquia eclesiástica. A pressão do pontífice por uma ação mais decisiva contra os casos de abuso sexual foi feita durante uma reunião com o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, bispo Gerhard Ludwig Mueller, informou o Vaticano por meio de nota. O Santo Padre recomendou que a congregação continue a seguir a linha buscada por Bento XVI, de agir com determinação em relação aos casos de abuso sexual, diz o comunicado da Santa Sé.
O papa Francisco abordou medidas para proteger menores de idade, ajudar vítimas de abuso sexual e punir os perpetradores desses atos. Ele enfatizou ainda que a implementação de medidas nesse sentido pelas conferências de bispos de todo o mundo é essencial para a credibilidade da Igreja Católica. Os casos de abusos sexuais cometidos por padres católicos afastou fiéis e consumiu recursos em acordos e indenizações às vítimas.
O anúncio do Vaticano, no entanto, não impressionou muito as vítimas e seus defensores. Mais uma vez, como já aconteceu tantas vezes antes, uma alta autoridade da Igreja diz que está pedindo a outra alta autoridade que atue contra padres pedófilos e bispos cúmplices, disse Barbara Dorris, representante da entidade norte-americana Rede de Sobreviventes dos Abusos Cometidos por Padres.
Grande coisa isso, desdenhou. Ações falam mais do que palavras. E um dos primeiros atos de Francisco como papa foi visitar talvez o prelado mais corrupto do planeta, o cardeal Bernard Law, que continua poderoso apesar de ter sido afastado de Boston por acobertar e permitir crimes contra centenas de crianças molestadas por padres, prosseguiu ela.
O papa Francisco abordou medidas para proteger menores de idade, ajudar vítimas de abuso sexual e punir os perpetradores desses atos. Ele enfatizou ainda que a implementação de medidas nesse sentido pelas conferências de bispos de todo o mundo é essencial para a credibilidade da Igreja Católica. Os casos de abusos sexuais cometidos por padres católicos afastou fiéis e consumiu recursos em acordos e indenizações às vítimas.
O anúncio do Vaticano, no entanto, não impressionou muito as vítimas e seus defensores. Mais uma vez, como já aconteceu tantas vezes antes, uma alta autoridade da Igreja diz que está pedindo a outra alta autoridade que atue contra padres pedófilos e bispos cúmplices, disse Barbara Dorris, representante da entidade norte-americana Rede de Sobreviventes dos Abusos Cometidos por Padres.
Grande coisa isso, desdenhou. Ações falam mais do que palavras. E um dos primeiros atos de Francisco como papa foi visitar talvez o prelado mais corrupto do planeta, o cardeal Bernard Law, que continua poderoso apesar de ter sido afastado de Boston por acobertar e permitir crimes contra centenas de crianças molestadas por padres, prosseguiu ela.
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