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Está previsto para terminar na noite desta quarta-feira (7) o julgamento de três homens pronunciados pelo assassinato de um garoto de cinco anos de idade, em um suposto ritual de magia, no município de Sumé, localizado Cariri paraibano. O Júri Popular está ocorrendo em Campina Grande e envolve os réus Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha), Joaquim Nunes dos Santos (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho).

 

A sessão, presidida pelo juiz Max Nunes de França, teve início às 9h, na Sala de Sessões do 1º Tribunal do Júri de Campina, já que o processo foi desaforado da Comarca de origem. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, na noite de 11 de outubro de 2015, na localidade denominada Serra do Boqueirão, em Sumé, os réus teriam matado o garoto, durante um ritual de magia, com a finalidade de obter o sangue da criança. A mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e já foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina.

 

De acordo com informações do Cartório da Unidade Judiciária, Paulistinha, Xana, Etinho e a mãe do garoto foram pronunciados pela juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza. Em sua decisão, a magistrada, hoje do Cartório Unificado e diretora do Fórum de Cabedelo, afirmou que existem provas de materialidade e indícios de autoria do crime. “Existem elementos que autorizam a pronúncia dos réus”, pontuou a juíza. Os acusados estão pronunciados no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, bem como artigos 212, caput 288, parágrafo único, e 339, caput, todos do Código Penal – Fernando Patriota/Gecom-TJPB.