Prefeita é detida na 3ª fase de operação que investiga fraudes em licitações na PB
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A prefeita do município de Monte Horebe, Cláudia Dias, e o marido dela foram detidos na manhã desta quinta-feira (18), em mais uma etapa da Operação Andaime, deflagrada pela Polícia Federal no Sertão do estado. Eles foram levados para prestar esclarecimentos na sede do Ministério Público Estadual em Cajazeiras. Participam ainda da operação o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU).
A polícia cumpriu mandado de busca e apreensão também na residência do empresário Mário Messias, conhecido como Marinho, no Centro de Cajazeiras. Ele já havia sido detido na fase anterior da operação.
Ao todo, durante o dia devem ser cumpridos sete mandados de prisão preventiva, cinco de condução coercitiva e 27 de busca e apreensão. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a intenção é "resguardar a ordem econômica e a ordem pública". As ações acontecem também em Uiraúna e Bonito de Santa Fé.
A Operação Andaime investiga um esquema criminoso que desvia recursos federais através de irregularidades em licitações e contratos públicos, em especial a montagem de procedimentos licitatórios e a venda de notas fiscais. Os crimes também incluem lavagem de dinheiro através de empresa fantasma.
O Ministério Público do Estado teve acesso ao banco de dados do Tribunal de Contas do Estado, o que permitiu cruzamento de dados sobre licitações para obras em prefeituras pelo Estado. Recentemente, promotores estaduais foram treinados no Tramita (programa do TCE-PB que faz o acompanhamento de todos os dados sobre obras em andamento e executadas nos 223 municípios da Paraíba). O MPPB, no ano passado, foi acionado pelo TCE para cobrança de mais de 24 milhões e 154 mil. Parte desses débitos é de licitações fraudulentas.
Confira infográfico que explica cada ação do esquema criminoso investigado pela Operação Andaime:
Foto: Infográfico mostra como funciona esquema investigado pela Operação Andaime
Créditos: Divulgação/MPF
A polícia cumpriu mandado de busca e apreensão também na residência do empresário Mário Messias, conhecido como Marinho, no Centro de Cajazeiras. Ele já havia sido detido na fase anterior da operação.
Ao todo, durante o dia devem ser cumpridos sete mandados de prisão preventiva, cinco de condução coercitiva e 27 de busca e apreensão. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a intenção é "resguardar a ordem econômica e a ordem pública". As ações acontecem também em Uiraúna e Bonito de Santa Fé.
A Operação Andaime investiga um esquema criminoso que desvia recursos federais através de irregularidades em licitações e contratos públicos, em especial a montagem de procedimentos licitatórios e a venda de notas fiscais. Os crimes também incluem lavagem de dinheiro através de empresa fantasma.
O Ministério Público do Estado teve acesso ao banco de dados do Tribunal de Contas do Estado, o que permitiu cruzamento de dados sobre licitações para obras em prefeituras pelo Estado. Recentemente, promotores estaduais foram treinados no Tramita (programa do TCE-PB que faz o acompanhamento de todos os dados sobre obras em andamento e executadas nos 223 municípios da Paraíba). O MPPB, no ano passado, foi acionado pelo TCE para cobrança de mais de 24 milhões e 154 mil. Parte desses débitos é de licitações fraudulentas.
Confira infográfico que explica cada ação do esquema criminoso investigado pela Operação Andaime:
Foto: Infográfico mostra como funciona esquema investigado pela Operação Andaime
Créditos: Divulgação/MPF
Fonte: Portal Correio
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