Comércio de Cajazeiras fecha na segunda-feira, dia 21, por conta das
comemorações do Dia do Comerciário
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Na próxima segunda-feira, dia 21, será feriado no âmbito do comércio de
Cajazeiras, por conta das comemorações alusivas ao Dia do
Comerciário.Comunicado ne...
Há 2 horas
Parabéns à atriz.
ResponderExcluirMas o que Raquel Rolim tem a dizer sobre continuar recebendo seus salários, por suas funções na 9ª Geência Regional de Educação, em Cajazeiras, como Assistente de Gabinete II, nomeada pelo governador Ricardo Coutinho?
Há mais de dois meses a professora e atriz não comparece àquela Gerência, não tendo se desligado ou solicitado afastamento sem vencimentos, para cuidar de projetos pessoais no Rio de Janeiro.
Nada temos contra a vida particular e o trabalho como atriz da professora Raquel Rolim, o qual, aliás, tem reconhecido talento. Mas será que ela teve a atitude ética e moral de pedir licença, sem vencimentos, afastando-se do seu cargo, onde não atua desde agosto passado, quando deixou nossa terra a fim de ir à busca de seus sonhos? Ao que nos consta, não.
Ao se confirmar tal conduta, se caracterizaria a prática de crime de peculato, passível de punição, conforme o artigo 312 do Código Penal.
É lamentável ver que, mais uma vez, o dinheiro público esteja, a rigor, sendo desviado para financiar projetos pessoais, neste momento ímpar de nossa Justiça, quando a nação volta suas atenções para o julgamento do chamado “Mensalão”, pelo Supremo Tribunal Federal, não podemos considerar que casos
menores, ou de qualquer outra escala, maculem o rigor com que se deve tratar da coisa pública.
Cajazeiras e a Paraíba querem, sim, se orgulhar de seus filhos. Sobretudo, daqueles que obtém suas conquistas com o árduo esforço e inequívoco talento. Mas não queremos, nem
podemos acobertar os que se fazem valer de privilégios escusos – especialmente ao se utilizar dinheiro público -, quando muitos sequer tem uma mínima oportunidade de sonhar com uma vida ao menos digna.
A atriz e professora Raquel Rolim, bem como a 9ª Gerência Regional de Educação, através de sua responsável, Profª Socorro Delfino, Corrinha, como agentes públicos, devem esclarecimentos aos cajazeirenses e paraibanos.
rs rs fiquei orgulhoso por esses 3 segundos q ela apareceu na globo sem fazer nada a ainda recebendo uma nota d pref. dki d cz.......
ResponderExcluirSaí de Cajazeiras ainda menina, com meus pais, que vieram tentar a vida em São Paulo, como tantos outros irmãos sertanejos que partiram da Paraíba, como nós, e outros tantos nordestinos de outros estados.
ResponderExcluirEra pequenina, sim, mas grande o bastante para saber das dificuldades que painho e mãinha enfrentaram ao chegar em uma cidade grande, distante de tantas pessoas queridas que deixamos milhares de quilômetros distante. Tudo o que tínhamos era a fé e força de vontade de que nada poderia nos assustar diante de um mundo tão novo, diferente daquele que nos acolhera desde o nascimento de antigas gerações. Além disso, meus pais tinham a convicção de que venceriam.
No começo, fomos morar numa comunidade humilde, carente de infraestrutura e serviços básicos como saneamento, postos de saúde e escolas, distante de onde meus pais trabalhavam, me deixando a responsabilidade e confiança de cuidar de meus irmãos menores. E eu brincava com eles de professora. Fingia, toda prosa, dar-lhes aula. E eles até gostavam. Foram anos difíceis, mas me lembro de tudo isso com orgulho e a clareza de quem se recorda do último final de semana. Sentávamos à mesa, orávamos e aqueles almoços de domingos eram como se fossem banquetes de festa.
Fomos superando as dificuldades à custa de muito suor, sacrifício e,sobretudo, trabalho. Meus pais pelejaram o mais que puderam para nos dar estudo. Mas a grande lição que nos formou para a vida foi o significado de palavras como dignidade, honradez e respeito. Esse foi o primeiro diploma da minha vida. Minha e de meus irmãos.
Hoje, já não tenho mais a presença física de meu pai. Minha mãe ainda é aquela mulher batalhadora, mas sem as forças de antigamente. Nem por isso, deixa de nos preparar um sabor rubacão e um chouriço com gergelim, quando eu, meu marido e meu filhinho vamos almoçar de meu irmão caçula, com quem mãinha vive.
Hoje, sou professora universitária. E devo isso às minhas brincadeiras de infância. Vivemos com dignidade e certo conforto. E sempre que podemos voltamos ao sertão de onde meus pais partiram, anos atrás, para rever nossas raízes e jamais nos
esquecermos daqueles que já não estão mais entre nós, assim como painho.
Por isso, ao ver o relato sobre a dúvida que paira sobre essa jovem atriz e, mais importante que isso, professora, reflito sobre os valores que adquiri de meus pais e me pergunto se nossos conterrâneos também não sentem o mesmo, tais quais os pais e familiares da que me parece talentosa Raquel.
A honradez de quem um dia abraçou o magistério é e deve ser maior do que qualquer desventura ou cobiça desenfreada por se alcançar o mais alto degrau da glória. Até porque a glória sem valor e honra não é glória, mas uma mancha que não se apaga.
Assim como fazíamos - e continuamos a fazer – naqueles modestos e quase racionados almoços de domingo, de minha infância, rezo, agora, para que a consciência desta jovem colega de quadro e giz e, tomara, uma promissora atriz, bem como sua família e a gerente da IV Regional de Educação reflitam sobre o que se propagou nesse noticiário e não permitam que eu, você, e tantos outros de nossos amigos, colegas e admiradores se
envergonhem de atos e palavras que possam ser julgados, não pelos homens, mas por nosso Deus misericordioso.
Oxi! Essa foi de lascar! Quer dizer que a gente tá aqui, trabalhando que nem condenado e ainda por cima recebendo nosso salário atrasado, enquanto essa menina metida a atriz tá curtindo a vida adoidado, tirando onda com a nossa cara, recebendo tudo direitinho, sem dar as caras no emprego... Vergonha! Aí, Corrinha, explica isso aí direitinho!
ResponderExcluirCoisa de notícia boa pro Boca Quente botá pra torá! O danado é as costas quentes que ela deve de ter! E nóis aqui, ó: tomando na cabeça. Pode um negócio desse?
ResponderExcluirAssim, até eu! Pra entrar muda e sair calada e fazer cara de quem comeu e não gostou, levando no fim do mês um salário, que não deve ser pouco, garantido no bolso, ou na bolsa que comprou às nossas custas, também faço. Também quero conhecer o Rio e passear no Projac, com tudo pago, Corrinha! E deve ter muito mais gente mamando nas tetas da Nona Regional de Educação!
ResponderExcluirSe tamanha desfaçatez for verdade, Raquel Rolim tem que atuar não no Zorra Total, mas nos Caras de Pau!
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