Sem abastecimento, moradores retiram água do cemitério
Segundo moradores da área próxima ao cemitério, todos pagam as contas de fornecimento de água. Mas a água não chega às casas e o cemitério se tornou a única fonte para a população. "A gente não paga para pegar água em balde e sim nas torneiras. Lá em casa tem nove dias que não pinga água na torneira", disse a dona de casa Vaneres Pereira.
Alguns moradores, como a cabeleireira Elizete Lopes, se recusam a pegar água no local. "Tem a contaminação, a água passa pelos canos, mas devido o local eu acho que não é certo", afirma. Já a dona de casa Eliane Rodrigues disse pegar pelo menos 37 baldes de água no cemitério por dia para encher a caixa de água. "Na minha casa são oito pessoas para banhar, cozinhar", explica.
Uma vez por semana, um carro pipa da Companhia de Água Municipal (Saec) vai à comunidade, mas, segundo a população, o abastecimento não é suficiente. A equipe de reportagem da TV Verdes Mares tentou realizar contato com a companhia responsável pela distribuição de água na cidade, a Saec, mas o responsável não foi encontrado.
G1
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