Famílias ainda aguardam liberação da Justiça para velarem corpos trocados no interior

Passado mais de 24h da descoberta da troca dos corpos, as famílias no interior da Paraíba ainda aguardam a liberação da Justiça para enterrar seus familiares. Como o acontecimento foi resgistrado em cartório, apenas um juiz é que pode liberar os corpos. Provavelmente só será liberado na segunda-feira (12), quando os cartórios de João Pessoa voltam a funcionar.


Os corpos de Luiz Gonzaga Fonseca, de 69 anos e Francisco Roque da Costa, 76 anos, estão na Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), aguardando liberação da Justiça.A família do aposentado Luiz Gonzaga Fonseca, de 69 anos, está desesperada querendo apenas enterrar seu ente querido. Ela passou a noite velando o corpo de outra pessoa e terá que esperar mais um dia, até que a Justiça possa liberar o corpo. Quando o caixão chegou, na comunidade Corvoado, em Pedras de Fogo (distante 54 quilômetros de João Pessoa, na região da Mata paraibana), uma das filhas, Marilene Fonseca, desconfiou que havia algo errado.

"Assim que o caixão chegou, notei logo algo errado. Eu queria até tirar as flores, mas tinham muitas crianças no local e achamos melhor não", disse. aposentado morreu na última sexta-feira (9), mas estava internado no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, desde o dia 22 de outubro, vítima de uma queda. O genro do idoso, Wellington Silva, foi o responsável por reconhecer o corpo na unidade hospitalar.





Na manhã deste sábado (10), uma ligação do serviço social do Hospital de Trauma confirmou a troca. Duas assistentes sociais foram até a casa onde o corpo estava sendo velado, mas não quiseram gravar com a imprensa.Depois da confusão, o carro da funerária levou o corpo de volta para o hospital. Nesse momento, foi esclarecido que o corpo que a família de Luiz Gonzaga velou durante toda a madrugada, era o de Francisco Roque da Costa, 76 anos, que morava em Araruna (distante 219 quilômetros da Capital, no Agreste da Paraíba). O corpo dele era para ter sido levado por Aderaldo Medeiros, motorista da funerária de Araruna.

O Hospital de Emergência e Trauma informou que a família de Luiz Gonzaga pode ter reconhecido o corpo errado, já que o documento de liberação está assinado pela viúva dele. Por conta desta troca, a coordenadora do Serviço Social, Francisca Neuma Ribeiro, foi até a delegacia formalizar um Boletim de Ocorrência (BO).

Informações de Haryanne Arruda, da TV Correio

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