Delegado que foi furtado no prédio da polícia do RJ é afastado do cargo
Márcio Franco disse que eram R$ 15 mil, depois mudou valor para R$ 5 mil.
Corregedoria da Polícia Civil abriu sindicância para apurar o caso.
Do G1 RJ
A Polícia Civil divulgou na noite desta sexta-feira (22) que o delegado Márcio Franco, que teve R$ 5 mil furtados da gaveta do seu gabinete no prédio da corporação na semana passada, foi afastado do cargo.
Na quinta-feira (21), após a chefe de Polícia Civil Martha Rocha pedir uma sindicância da Corregedoria sobre o dinheiro que sumiu, o delegado disse que havia pedido afastamento do cargo. Mas no Boletim Interno da polícia desta sexta, foi publicado que ele havia entrado de férias.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, as férias do delegado foram suspensas e ele afastado do cargo de diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada. Ainda segundo a assessoria, a decisão será publicada no Boletim Interno de segunda-feira (25). Para o cargo, foi nomeado o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva, que respondia pela Delegacia do Consumidor (Decon). Márcio Franco ficará lotado no Departamento Geral de Polícia da Capital.
O delegado inicialmente declarou que R$ 15 mil teriam sido furtados da sua gaveta. Dias depois, mudou o registro para R$ 5 mil.
Na tarde desta quinta-feira, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse que "o delegado tem que explicar. É uma ação de ofício; ele tem que se explicar. E a Corregedoria tem que estar apta a saber balizar isso no sentido de não cometer nenhuma injustiça, mas também não deixar nada que não tenha uma explicação plausível para a sociedade".
Na quarta-feira (20), Márcio Franco afirmou que se fosse preciso, continuaria a guardar qualquer quantia em sua sala. Apesar da própria corporação admitir falhas na segurança do prédio, Franco classificou o furto do dinheiro como um fato “isolado”.
“Acho o prédio seguro. Mas confesso que há necessidade de reformulações e modernizações no prédio. O fluxo de pessoas é muito grande e é preciso o uso de catracas eletrônicas e crachás de identificação, por exemplo”, falou o delegado, acrescentando ainda que já houve há anos atrás outros episódios de furto no prédio da chefia da Polícia Civil.
A Polícia Civil admitiu, por meio de nota na tarde de quarta, que há fragilidade na segurança do prédio. Segundo a polícia, o imóvel passa por uma série de reformas, entre elas a instalação de câmeras em todos os andares.
O furto
Franco relatou que na última quinta-feira (14), levou ao seu escritório a quantia de R$ 5 mil. O dinheiro, segundo ele, seria destinado para o pagamento de uma obra em sua casa. O delegado argumentou que não teve tempo de depositar a quantia no banco, por isso, deixou o montante em uma gaveta trancada.
“Não deixei o dinheiro em nenhum envelope. Apesar da gaveta ser trancada, qualquer um forçando poderia abri-la”, disse.
Questionado se armas e munições poderiam ser roubados do prédio, Franco ressaltou que o material fica armazenado em locais seguros, em armários com código de segurança
O furto aconteceu na semana passada, mas só foi divulgado na terça-feira (19).
Corregedoria da Polícia Civil abriu sindicância para apurar o caso.
Do G1 RJ
A Polícia Civil divulgou na noite desta sexta-feira (22) que o delegado Márcio Franco, que teve R$ 5 mil furtados da gaveta do seu gabinete no prédio da corporação na semana passada, foi afastado do cargo.
Na quinta-feira (21), após a chefe de Polícia Civil Martha Rocha pedir uma sindicância da Corregedoria sobre o dinheiro que sumiu, o delegado disse que havia pedido afastamento do cargo. Mas no Boletim Interno da polícia desta sexta, foi publicado que ele havia entrado de férias.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, as férias do delegado foram suspensas e ele afastado do cargo de diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada. Ainda segundo a assessoria, a decisão será publicada no Boletim Interno de segunda-feira (25). Para o cargo, foi nomeado o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva, que respondia pela Delegacia do Consumidor (Decon). Márcio Franco ficará lotado no Departamento Geral de Polícia da Capital.
O delegado inicialmente declarou que R$ 15 mil teriam sido furtados da sua gaveta. Dias depois, mudou o registro para R$ 5 mil.
Na tarde desta quinta-feira, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse que "o delegado tem que explicar. É uma ação de ofício; ele tem que se explicar. E a Corregedoria tem que estar apta a saber balizar isso no sentido de não cometer nenhuma injustiça, mas também não deixar nada que não tenha uma explicação plausível para a sociedade".
Na quarta-feira (20), Márcio Franco afirmou que se fosse preciso, continuaria a guardar qualquer quantia em sua sala. Apesar da própria corporação admitir falhas na segurança do prédio, Franco classificou o furto do dinheiro como um fato “isolado”.
“Acho o prédio seguro. Mas confesso que há necessidade de reformulações e modernizações no prédio. O fluxo de pessoas é muito grande e é preciso o uso de catracas eletrônicas e crachás de identificação, por exemplo”, falou o delegado, acrescentando ainda que já houve há anos atrás outros episódios de furto no prédio da chefia da Polícia Civil.
A Polícia Civil admitiu, por meio de nota na tarde de quarta, que há fragilidade na segurança do prédio. Segundo a polícia, o imóvel passa por uma série de reformas, entre elas a instalação de câmeras em todos os andares.
O furto
Franco relatou que na última quinta-feira (14), levou ao seu escritório a quantia de R$ 5 mil. O dinheiro, segundo ele, seria destinado para o pagamento de uma obra em sua casa. O delegado argumentou que não teve tempo de depositar a quantia no banco, por isso, deixou o montante em uma gaveta trancada.
“Não deixei o dinheiro em nenhum envelope. Apesar da gaveta ser trancada, qualquer um forçando poderia abri-la”, disse.
Questionado se armas e munições poderiam ser roubados do prédio, Franco ressaltou que o material fica armazenado em locais seguros, em armários com código de segurança
O furto aconteceu na semana passada, mas só foi divulgado na terça-feira (19).
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