Mulher é assassinada a facadas pelo companheiro em Patos

O crime aconteceu ás 6h30 da manhã desta terça-feira (07) na casa da vítima na Trav. Gualberto bairro Santo Antonio, em Patos. De acordo com a mãe da vítima, a dona de casa Francisca Lucia Xavier, a manicure Ilma Nóbrega da Silva, 22 anos havia acabado de deixar a filha na Escola quando foi surpreendida pelo ex-namorado, o sapateiro Salvino Junior, de 28 anos, mais conhecido por "Júnior Ceguinho".




O acusado conseguiu desferir seis golpes de faca peixeira na ex-namorada que só conseguiu gritar pela mãe "eu só ouvi a pancada na porta que estava fechada e ela gritando mãe me socorra, quando eu saí vi ela estirada no chão e ele dizendo: olha aí o que você queria!"Afirmou a mãe inconformada.



De acordo com dona Francisca, a filha namorava o sapateiro há três anos e na última sexta-feira havia terminado o relacionamento alegando ciúmes e a bebedeira do e ex-namorado , ele não aceitou o fim e disse a jovem que se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém. No último sábado ele chegou a procurá-la e quebrou a porta da casa, Ilma ainda quis prestar queixa no domingo, mas a família disse que não precisava porque era efeito da bebida e que ele não tinha coragem de fazer nada contra ela.



Dona Francisca disse que não queria o namoro por causa da bebedeira dele e do ciúmes incontrolável, mesmo assim a filha insistiu em namorá-lo, até que aconteceu a tragédia.



Segundo populares, depois do crime "Júnior Ceguinho" foi para a casa do cunhado ainda com a faca nas mãos e disse o que tinha feito, os dois se agarraram e Júnior acabou fugindo deixando para trás a faca que foi recuperada pela polícia.



Até o momento o acusado está foragido, já o corpo da jovem foi levado para o IML de Campina Grande.



Ilma tinha duas filhas e trabalhava como manicure, a mãe pediu que o assassino fosse preso e que ele pague pelo que fez "eu quero que ele apodreça na cadeia, ele não tinha o direito de tirar a vida da minha filha só porque não queria mais ele, eu quero justiça, eu quero justiça!"








Hora Exata/Mônica Rodrigues